Com um mercado tão repleto de opções, sai na frente quem oferece mais benefícios aos apostadores. Um exemplo deste tipo de ❤️ benefício são os aplicativos de apostas de futebol! A praticidade de se apostar utilizando o celular é um grande diferencial para ❤️ algumas casas de apostas que oferecem este tipo de serviço. Neste texto, vamos mostrar quais são os melhores aplicativos de apostas ❤️ de futebol. Vem com a gente! pix bet site oficialNa Betano, "Chance dupla" é uma opção de apostas que permite aos usuários combinar duas seleções em baixar betano atualizado um único 🌞 pronóstico, aumentando assim as suas chances de ganhar. Para isso, é necessário que as duas seleções ocorram de forma simultânea 🌞 para que a aposta seja considerada vencedora. Essa opção é interessante, pois permite aumentar as chances de ganhar, uma vez 🌞 que é preciso acertar apenas duas seleções em baixar betano atualizado vez de três ou quatro, por exemplo. É importante ressaltar que a 🌞 "Chance dupla" geralmente oferece um retorno menor do que as apostas simples, visto que as chances de acertar são maiores. 🌞 No entanto, essa opção é bastante popular entre os usuários, pois oferece uma forma emocionante e desafiadora de apostar, ao 🌞 mesmo tempo em baixar betano atualizado que permite minimizar os riscos. Para aproveitar ao máximo a opção "Chance dupla" na Betano, é recomendável 🌞 que os usuários estejam cientes das equipes, atletas ou eventos em baixar betano atualizado que estão apostando, assim como dos fatores que 🌞 podem influenciar no resultado final. Dessa forma, é possível tomar decisões informadas e aumentar as suas chances de ganhar. Only When You input rebeween 100 and 200000 IntoYouR newaccount.The entired chamoun e need, to be playted tthrough ten times ast 🫦 oddsing of 3.0 (2/1) Ora bigger For it To eetthe wagering RequiementS! Betano WelCome Bonús ( 2000,01 Valid -December 2024) ytrader : 🫦 en-ng ; naberling comsitees do betano: Descubra o universo das apostas esportivas com a Bet365. Aqui, você encontrará as melhores opções de apostas para diversos esportes 📉 e campeonatos, além de promoções exclusivas e atendimento personalizado. Se você é apaixonado por esportes e busca uma plataforma de apostas 📉 confiável e completa, a Bet365 é a escolha certa para você. Oferecemos uma ampla gama de opções de apostas para 📉 os principais eventos esportivos do mundo, incluindo futebol, basquete, tênis, vôlei e muito mais. Com a Bet365, você pode apostar em 📉 baixar betano atualizado partidas ao vivo ou pré-jogo, escolher entre diferentes tipos de apostas, como vencedor da partida, handicap, over/under e muito 📉 mais. Além disso, oferecemos promoções exclusivas para novos usuários e clientes fiéis, como bônus de boas-vindas, apostas grátis e reembolso 📉 de apostas perdidas. Nossa plataforma é fácil de usar e segura, garantindo que baixar betano atualizado experiência de apostas seja sempre agradável e 📉 confiável. Cadastre-se agora mesmo na Bet365 e comece a aproveitar as melhores oportunidades de apostas em baixar betano atualizado esportes. pergunta: Quais são 📉 os esportes disponíveis para apostas na Bet365? Introdução aos Giros Gratis Betano É fácil começar a jogar no cassino online Betano com as ofertas especiais disponíveis apenas lá. 🔔 Se você está procurando uma maneira emocionante de jogar, por que não dar uma olhada nos 10 Giros Gratis disponíveis 🔔 na Betano? Esses giros grátis estão abertos a todos os jogadores e podem ser usados em determinadas slots. Neste artigo, 🔔 você descobrirá como ganhar essas rodadas grátis, quando elas estão disponíveis e quaisquer outras promoções que possam estar atualmente em 🔔 baixar betano atualizado andamento. Como Ganhar Rodadas Grátis A Betano oferece regularmente giros grátis aos jogadores como uma recompensa por serem membros ativos da 🔔 plataforma. Além disso, você pode acessar as rodadas grátis disponíveis todas as segundas-feiras em baixar betano atualizado um jogo designado. Lembre-se de 🔔 que pode haver condições para usar essas rodadas, então verifique os termos e condições antes de começar a jogar. Para aproveitar 🔔 essa oferta imperdível, basta fazer login no seu perfil do Betano e verificar as promoções ativas. Lá, você encontrará informações 🔔 sobre quantas rodadas grátis estão disponíveis e em baixar betano atualizado que jogo deles podem ser usados. Além disso, não se esqueça 🔔 de manter um olho nas promoções adicionais que podem estar em baixar betano atualizado andamento.
sports sportingbet para o seu número de celular. Digite o OPT na caixa de reivindicação de Voucher no site da Betaway. Você pode 💸 verificar baixar betano atualizado conta enviando uma cópia do seu ID durante a ão ou enviando um e-mail. Como reivindicar e usar a 💸 aposta gratuita R-25 no BetWay Guia completo para jogadores ghanasoccernet : wiki Leia abaixo o nosso palpite de Strasbourg x Toulouse e todas as previsões e dicas de apostas grátis. Palpite de Strasbourg 💶 x Toulouse Estrasburgo 27 de agosto de 2023 – 10h conectar 1 Junte-se ao nosso Grupo Vip onde já são +2. 000 💶 membros recebendo diariamente as melhores dicas de apostas da nossa equipe de apostadores profissionais como duplas, apostas individuais antes das 💶 partidas e também apostas ao vivo nas melhores oportunidades de valor com as partidas em andamento. Na tabela colorida, cada mercado 💶 é coberto por uma porcentagem de chance, ou seja, quanto maior a porcentagem, maior a probabilidade para um determinado mercado. ntro de uma hora. Depois disso ter sido processar também deve levar 3-10 dias para você receber seus ganhos! Para Skrill 0️⃣ e PayPal o seu pedido será processamento imediatamente mas os fundos precisam chegar à baixar betano atualizado conta em baixar betano atualizado minutos: FOx Be 0️⃣ Arizona k Promo & App Review 2024 betarizona : aposta as esportiva ). Há dois métodos da a eletrônica disponíveis - incluindo 0️⃣ Pa PAl ou Sherril; Em{ k 0] relação ao númerode
palpites futebol hoje Stoixishiman) em baixar betano atualizado 14 mercados e empregamos mais de 2.000 pessoas em baixar betano atualizado quatro inentes. Sobre nós - Aprenda nossa história 🧬 Kaizengaming Bonus kaizengaming : história Betano é uma das mais novas adições à indústria de apostas e um dos sites 🧬 de aposta promissores em baixar betano atualizado todo o mundo. Fundada em baixar betano atualizado 2024 na Greece sportbetting.ng : portivas legítima com bônus. BetaNo lançado pela primeira vez em baixar betano atualizado 2024, mas desde tão, expandiu-se para vários outros países. Nossa 🍐 revisão Betanominal, encontrou um s de boas-vindas emocionante para novos jogadores e outras ofertas de bônus durante o ano. Revisão Beta 🍐 no 2024 Classificação de especialistas para os fãs de esportes e assino.ng : comentários. betano Betanos Desenvolvedor Introdução a Betano e as Questões Sobre Seus Lucros Anuais Na cena das casas de apostas online, a Betano é uma 👏 participante proeminente, particularmente entre os entusiastas dos esportes. Com uma base sólida de operações e inovação contínua, a betano tem 👏 crescido consistentemente desde o seu lançamento. No entanto, uma pergunta surge constantemente: "Quanto a Beto ganha por ano"? Vamos explorar 👏 as finanças da empresa e mais. O Crescimento de Betano: Num Balanço do seu Impacto e Operações Embora a Betano tenha começado 👏 com rendimentos modestos em baixar betano atualizado 2024, um aumento confiante nos anos seguintes mostrou um crescente envolvimento da empresa com a 👏 comunidade esportiva, novos mercados e o atraente de um maior número de investidores estratégicos. A expansão nos números resultou em 👏 baixar betano atualizado consequências progressivamente positivas, com os clientes respondendo entusiasticamente às inovações tecnológicas e às oportunidades ilimitadas. Um crescimento anual fenomenal 👏 de 89% apenas no primeiro semestre de 2024 atraiu novos parceiros estratégicos e os lançamentos de produtos bem-sucedidos mantiveram o interesse 👏 da comunidade esportiva. Veja a tabela abaixo para 3 países: Betano (Portugal, Brasil, Romênia, Alemanha, Bulgária, República Checa, Peru, Equador, Nigéria, Canadá [Ontario]) e Stoiximan (Grécia, Chipre), e ☀️ emprega mais de 1.800 pessoas em baixar betano atualizado três continentes. Kaizen Gaming ESN Greece esngreece.gr : eiros. A Betano é uma plataforma de apostas online que permite aos usuários fazer apostas em baixar betano atualizado diferentes esportes e jogos 👄 de casino. Com uma ampla variedade de opções de apostas, a Betano é uma escolha popular entre os apostadores no 👄 Brasil. Como começar a apostar na Betano Para começar a apostar na Betano, é preciso primeiro criar uma conta e fazer um 👄 depósito. Isso pode ser feito rapidamente no site da Betano ou através do aplicativo móvel. Depois de fazer um depósito, 👄 é possível navegar pelas diferentes opções de apostas e escolher a que melhor se adapte à baixar betano atualizado preferência. Tipos de apostas 👄 na Betano A Betano oferece uma variedade de opções de apostas, incluindo apostas esportivas, apostas ao vivo e jogos de casino. 👄 Dentro dessas categorias, há ainda mais opções, como apostas de futebol, basquete, tennis e muito mais. As opções de apostas 👄 podem variar dependendo do esporte ou jogo em baixar betano atualizado questão. Resumos Atletas de elite são reconhecidos como fenômenos esportivos e o potencial para atingir níveis superiores de performance no esporte está 💸 parcialmente sob o controle de genes. A excelência atlética é essencialmente multifatorial e determinada por complexas interações entre fatores ambientais e 💸 genéticos. Existem aproximadamente 10 milhões de variantes genéticas dispersas por todo o genoma humano e uma parcela destas variantes têm demonstrado 💸 influenciar a responsividade ao treinamento físico. Os fenótipos de performance física humana parecem ser altamente poligênicos e alguns estudos têm comprovado 💸 a existência de raras combinações genotípicas em atletas. No entanto, os mecanismos pelos quais genes se interagem para amplificar a performance 💸 física são desconhecidos. O conhecimento sobre os genes que influenciam a treinabilidade somado ao potencial uso indevido dos avanços da terapia 💸 gênica, como a possível introdução de genes em células de atletas, fez surgir o termo doping genético, um novo e 💸 censurado método de amplificação da performance física, além dos limites fisiológicos. Aumentos na hipertrofia muscular esquelética e nos níveis de hematócrito 💸 estão sendo conseguidos através da manipulação da expressão de genes específicos, mas a grande parte das impressionáveis alterações foi obtida 💸 em experimentação com animais de laboratório. A compreensão dos resultados científicos envolvendo genética, performance física humana e doping genético é uma 💸 difícil tarefa. Com o propósito de evitar a contínua má interpretação e propagação de conceitos errôneos, esta revisão, intencionalmente, vem discutir 💸 as evidências científicas produzidas até o momento sobre o tema, permitindo a compreensão do atual "estado da arte"ARTIGO DE REVISÃO Genética, 💸 performance física humana e doping genético: o senso comum versus a realidade científica Rodrigo Gonçalves Dias Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular; 💸 Unidade de Hipertensão e Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício - Instituto do Coração - InCor (HCFMUSP) - 💸 São Paulo/SP, Brasil. GENEs of HIGH Performance - Polícia Militar do Estado de São Paulo; São Paulo/ SP; Brasil. Laboratório de Estudo 💸 Cardiovascular - Departamento de Fisiologia e Biofísica/IB; Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - Campinas/SP, BrasilRESUMO Atletas de elite são reconhecidos como 💸 fenômenos esportivos e o potencial para atingir níveis superiores de performance no esporte está parcialmente sob o controle de genes. A 💸 excelência atlética é essencialmente multifatorial e determinada por complexas interações entre fatores ambientais e genéticos. Existem aproximadamente 10 milhões de variantes 💸 genéticas dispersas por todo o genoma humano e uma parcela destas variantes têm demonstrado influenciar a responsividade ao treinamento físico. Os 💸 fenótipos de performance física humana parecem ser altamente poligênicos e alguns estudos têm comprovado a existência de raras combinações genotípicas 💸 em atletas. No entanto, os mecanismos pelos quais genes se interagem para amplificar a performance física são desconhecidos. O conhecimento sobre os 💸 genes que influenciam a treinabilidade somado ao potencial uso indevido dos avanços da terapia gênica, como a possível introdução de 💸 genes em células de atletas, fez surgir o termo doping genético, um novo e censurado método de amplificação da performance 💸 física, além dos limites fisiológicos. Aumentos na hipertrofia muscular esquelética e nos níveis de hematócrito estão sendo conseguidos através da manipulação 💸 da expressão de genes específicos, mas a grande parte das impressionáveis alterações foi obtida em experimentação com animais de laboratório. A 💸 compreensão dos resultados científicos envolvendo genética, performance física humana e doping genético é uma difícil tarefa. Com o propósito de evitar 💸 a contínua má interpretação e propagação de conceitos errôneos, esta revisão, intencionalmente, vem discutir as evidências científicas produzidas até o 💸 momento sobre o tema, permitindo a compreensão do atual "estado da arte". Palavras-chave: genes, variantes genéticas, performance física, atletas de elite, 💸 doping. INTRODUÇÃO Atletas que se destacam no mundo do esporte de alto rendimento são reconhecidos como "fenômenos" pelo senso comum. Esta caracterização parece 💸 ser coerente, uma vez que tornar-se um talento extraordinário no esporte é algo raro e alcançável por uma pequena parcela 💸 de todos que o almejam ser. Exemplo disso é o fato de que, medalhistas olímpicos e recordistas mundiais são os outliers 💸 de um grupo já seletivo e que se destaca dentre os atletas engajados em modalidades esportivas específicas. Embora este raciocínio tenha 💸 baixar betano atualizado fundamentação em pontos meramente observacionais, a visão do senso comum não deixa de estar correta uma vez que a 💸 performance física humana pode ser fundamentada em comprovações científicas. Há quem ousou dizer que atletas são pessoas comuns que nascem e 💸 são preparadas para serem atletas, levantando a possibilidade de que a performance física e a destreza esportiva são exclusivamente o 💸 resultado de horas despendidas em concentração e treinamento físico(1). Estes autores admitem que a estatura e outras características estruturais corporais favorecem 💸 o sucesso em determinadas modalidades esportivas, mas reforçam o fato de que a assiduidade ao treinamento físico é um fator 💸 importante e que pode sobrepor-se a qualquer contribuição proveniente dos genes. No entanto, é pouco provável que esta teoria corresponda à 💸 realidade a partir do momento em que a performance física humana é reconhecida como um fenótipo multifatorial, ou seja, controlada 💸 pela interação entre diversos fatores ambientais e determinada por fatores genéticos. Em termos práticos, o treinamento físico (um fator ambiental) comprovadamente 💸 induz adaptações morfofuncionais nos diversos sistemas fisiológicos, mas o grau da adaptação depende das interações entre múltiplos genes, que por 💸 baixar betano atualizado vez são modulados por múltiplas variantes genéticas. A identificação dos genes e variantes genéticas com potencial em influenciar variáveis fisiológicas 💸 em resposta ao treinamento físico é a base para a compreensão do que vem a ser o potencial genético de 💸 um atleta. Nesta nova era, a da medicina genômica, o mapeamento e sequenciamento do DNA tornou possível rastrear o genoma humano 💸 com a intenção de identificar estes genes e as variantes genéticas que o afetam e, consequentemente, caracterizar geneticamente os "fenômenos" 💸 do esporte de alto rendimento. Toda esta tecnologia laboratorial ainda tornou realidade a manipulação de genes, uma estratégia desenvolvida para fins 💸 terapêuticos, mas referida no mundo esportivo como "doping genético". A partir deste contexto, movidos pela ansiedade somada à dificuldade de compreensão 💸 do tema, uma parcela da comunidade esportiva vem emitindo comentários e opiniões que não correspondem à realidade das comprovações científicas 💸 alcançadas até o momento. Por baixar betano atualizado vez, a mídia, movida pela relevância do tema "Genética, Performance Física Humana e Doping Genético" 💸 e fundamentada em conceitos errôneos, tem propagado uma realidade distorcida. O produto final é um ciclo crescente de informações irreais e 💸 que alimentam a imaginação dos que vislumbram a utilização de substâncias e métodos ilícitos hightech para induzir aumento de performance 💸 física, além dos limites fisiológicos. Mediante a simplificação dos conceitos completos da genômica funcional é possível elaborar um cenário compreensível e 💸 real. No entanto, esta simplificação necessariamente deve vir acompanhada de fundamentação científica para que afirmações, como as que seguem, não oculte 💸 a ciência em meio às falsas aparências. "O uso de determinados recursos ergogênicos ilícitos (ex. esteroides anabólicos androgênicos, GH, IGF) reverte a 💸 genética desfavorável de um indivíduo; atletas têm genes que nós pessoas comuns não temos; mutações genéticas alteram de forma semelhante 💸 todas as funções fisiológicas do organismo; olhando para aquele atleta é possível ver que baixar betano atualizado genética é favorável; um atleta 💸 imbatível nascerá se previamente seus pais forem submetidos ao doping genético; o doping genético não destrói o organismo, como o 💸 uso de drogas o faz; o doping genético altera os genes dos atletas." Estas frases exemplificam algumas das informações veiculadas livremente 💸 como absolutas verdades, a respeito do cenário do esporte de alto rendimento. Esta revisão tem como objetivo censurar as falsas afirmações 💸 no que se refere ao tema Genética, Performance Física Humana e Doping Genético, proporcionando o entendimento do atual e real 💸 "estado da arte". Parte das explicações foi simplificada para minimizar as dificuldades de entendimento sobre a genética. Intencionalmente, em cada tópico explorado 💸 faz-se referência à forma correta dos conceitos errôneos do senso comum, no sentido de estimular as discussões com fundamento científico. GENÉTICA Pessoas 💸 "comuns" e atletas de elite têm absolutamente os mesmos genes. O que o genoma de atletas pode apresentar de diferente, em 💸 comparação ao genoma das pessoas "comuns", são variantes no código dos genes específicos envolvidos na modulação dos fenótipos de performance 💸 física. A conclusão do mapeamento e sequenciamento do genoma humano tem seu TODOSmarco em 2004, anunciada pelo International Human Genome Sequencing 💸 Consortium na edição de outubro do periódico Nature(2). O DNA humano contém aproximadamente 3,1 bilhões de pares de bases (A - 💸 adenina; G - guanina; C - citosina; T - timina) divididos em 20-25 mil genes. Após transcrita, a sequência de nucleotídeos 💸 de cada gene é traduzida em uma sequência polipeptídica, dando origem a uma proteína específica. O genoma humano contém quase 10 💸 milhões de polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs - single nucleotide polymorphisms). No entanto, nem todo os SNPs são reconhecidos como funcionais, 💸 ou seja, nem todos têm potencial em afetar a expressão de um gene ou a função da proteína codificada por 💸 um gene mutante. Sendo assim, dentre as quase 10 milhões de variantes genéticas existentes, apenas uma parcela delas poderia influenciar um 💸 fenótipo específico(3). Exemplificando, a variante C34T do gene da AMP deaminase (AMPD1; cromossomo 1p13-p21) do tipo nonsense, transição do nucleotídeo C 💸 T na posição 34 do exon 2, resulta em um stop codon e, consequentemente, interrupção prematura da síntese proteica. Indivíduos homozigotos 💸 para o gene mutante (genótipo TT) apresentam atividade da enzima AMPD1 inferior a 1% da encontrada nos indivíduos wild-type (genótipo 💸 CC). Pelo fato de este gene estar envolvido na manutenção das necessidades energéticas da musculatura esquelética durante atividade contrátil, a variante 💸 C34T do gene AMPD1 poderia influenciar a performance física em modalidades esportivas específicas. A compreensão sobre como variantes genéticas em alguns 💸 genes específicos podem influenciar a performance física de atletas de elite foi previamente descrita e leitores interessados podem remeter-se à 💸 revisão de Dias et al.(4). Seguindo o raciocínio de que variantes genéticas podem afetar a responsividade ao treinamento físico, aproximadamente 200 💸 variantes em genes específicos já foram identificadas e mostraram influenciar os fenótipos de capacidade cardiorrespiratória, resistência, força e potência muscular 💸 e intolerância ao exercício físico(5). Os fenótipos de capacidade cardiorrespiratória, resistência, força e potência muscular e intolerância ao exercício físico são 💸 multigênicos, ou seja, controlados por vários genes. As adaptações fisiológicas em resposta ao treinamento físico acontecem como consequência das alterações de 💸 expressão gênica. Cada gene com expressão alterada contribui com uma parcela da modulação total que ocorre em um fenótipo. A grande maioria 💸 destas 200 variantes identificadas é proveniente de estudos de associação em genética que testaram o potencial que uma variante genética 💸 em um gene isolado tem de afetar um fenótipo multigênico. Como resultado, foram identificados genes que conferem desde pequena a moderada 💸 participação na regulação daqueles fenótipos. Em termos práticos, isto equivale dizer que o somatório da influência de cada variante genética do 💸 conjunto de genes envolvidos na modulação da capacidade cardiorrespiratória é quem determinará o grau da adaptação ao treinamento físico. Vale ressaltar 💸 que, eventualmente, uma única variante genética em um gene específico pode apresentar grande participação na regulação de um fenótipo multigênico. Um 💸 atleta olímpico e recordista em determinada modalidade pode apresentar variantes genéticas que amplificam ou inibem determinadas funções fisiológicas. Esta bagagem genética 💸 só pode ser conhecida mediante a genotipagem do atleta. As discussões relacionadas à influência da genética na determinação do biotipo tornam-se 💸 relevante no contexto da detecção de talentos esportivos com base na análise genética, mas pouco contribuem para o entendimento de 💸 como a genética influencia a performance física humana. Fatores genéticos e ambientais contribuem para a modulação das dimensões e da composição 💸 corporal(6). Estudos de agregação familiar e herdabilidade demonstram que as características morfológicas como estatura e comprimento dos ossos e membros estão 💸 em grande parte sob o controle de genes. No entanto, o cenário completo das variantes genéticas e as interações gene-gene e 💸 genes-ambiente nas diferentes fases do desenvolvimento são pouco conhecidos. Considerando que modalidades esportivas distintas exigem biotipos específicos, um indivíduo pode apresentar 💸 as variantes genéticas necessárias para a determinação das exatas dimensões corporais, mas não necessariamente as variantes genéticas que afetam a 💸 responsividade ao treinamento físico. Dentre os genes e suas respectivas variantes genéticas identificadas até o momento, alguns parecem favorecer o desenvolvimento 💸 de alta performance física em modalidades que exigem força/potência e outros em modalidades que exigem resistência. Como estes fenótipos são multigênicos, 💸 quem sabe a existência de um atleta geneticamente perfeito estaria na dependência do número de variantes genéticas favoráveis e desfavoráveis, 💸 presentes em seu genoma. A frequência de variantes genéticas em diferentes genes envolvidos na modulação da performance física apresenta grande variação. Exemplo 💸 disso são os genes da proteína desacopladora 2 (UCP2 - uncoupling protein 2; cromossomo 11q13) e do receptor-α 2 adrenérgico 💸 (ADRA2A - alpha - 2A - adrenergic receptor; cromossomo 10q24-q26) em que a frequência dos genótipos que favorecem a performance 💸 física pode chegar a 17% e 62%, respectivamente(7,8). Neste caso, um determinado indivíduo tem 62% de chance de apresentar o genótipo 💸 6.7/6.7 do gene ADRA2A. No entanto, a probabilidade de este mesmo indivíduo apresentar o genótipo 6.7/6. 7 do gene ADRA2A mais o 💸 genótipo V/V para o gene UCP2 é de 10,5%. Cada genótipo de preferência acrescentado resultará em queda multiplicativa do cálculo de 💸 probabilidade combinada, supondo a independência dos alelos. Atualmente, variantes genéticas em 23 genes mostraram influenciar o fenótipo de resistência. Williams e Folland(9), 💸 utilizando-se do mesmo raciocínio acima, demonstraram que a probabilidade de um indivíduo vir a apresentar os genótipos de preferência para 💸 os 23 genes, ou seja, ser o portador do "ótimo perfil poligênico para resistência" é extremamente pequena, de 8,2x10-14%. Isso significa 💸 que a chance de a população mundial apresentar os 23 pares de alelos de preferência é de uma em 1.212 💸 trilhões. Ou seja, a população mundial necessitaria ser aproximadamente 200 mil vezes maior para que este indivíduo geneticamente favorecido aparecesse. No entanto, 💸 nas reais circunstâncias seria improvável que o "ótimo perfil poligênico para resistência" existisse em um único indivíduo no mundo. Gonzalez-Freire et 💸 al. (10) genotiparam sete atletas de long race da modalidade cross-country para sete variantes genéticas (genes ACTN3, ACE, PPARGC1A, AMPD1, CK-MM, 💸 GDF-8 e HFE) associadas à performance física em provas de resistência. Curiosamente, apenas o campeão mundial de 2007, reconhecido por baixar betano atualizado 💸 alta performance durante o ano 2008 e em adições anteriores, apresentou os sete genótipos de preferência, sugerindo que parte do 💸 seu sucesso pode ser atribuída à rara combinação genotípica. Estudos caso-controle, que demonstram maior frequência de variantes em genes associados à 💸 performance física em atletas, quando comparados a indivíduos da população geral, somado aos achados sobre a rara combinação genotípica em 💸 atletas, sustentam a afirmação de que a genética é o determinante indispensável para a excelência no esporte de alto rendimento. Interessantemente, 💸 um indivíduo portador do maior número de genótipos associados à performance física não necessariamente estaria representando baixar betano atualizado nação no esporte 💸 de alto rendimento. A bagagem genética somada às oportunidades e ao contexto social e econômico são quem evidenciam um atleta. Talvez o 💸 maior talento esportivo existente no mundo nunca tenha sido estimulado a explorar o seu potencial atlético. Uma positiva associação entre uma 💸 variante em um gene e uma resposta fisiológica indica que tal variante tem participação na modulação de um determinado fenótipo 💸 de performance física. No entanto, esta positiva associação não diz o quanto aquele gene participa da modulação do fenótipo. Além disso, um 💸 mesmo gene pode ser expresso e modular dois ou mais fenótipos distintos e ter diferentes percentuais de participação na modulação 💸 dos mesmos. Genes podem apresentar efeito pleiotrópico. Exemplo disso é o gene do angiotensinogênio (AGT; cromossomo 1q42-q43) envolvido tanto no remodelamento cardíaco 💸 quanto na reatividade vascular. Basicamente, nos tecidos locais e na circulação sanguínea, o AGT é clivado em angiotensina I pela renina. Por 💸 baixar betano atualizado vez, angiotensina I é convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ACE). Angiotensina II ativa receptores específicos localizados 💸 na superfície das células cardíacas e do músculo liso vascular, induzindo hipertrofia cardíaca e vasoconstrição, respectivamente. Um polimorfismo de nucleotídeo único 💸 (transição T→C), resultante na substituição do aminoácido metionina (M) por treonina (T) no códon 235 (M235T), vem sendo associado a 💸 níveis aumentados de AGT(11). Recentemente, Alves et al. (12) verificaram que indivíduos saudáveis portadores do genótipo TT apresentam maior hipertrofia de ventrículo 💸 esquerdo em resposta ao treinamento físico de resistência, quando comparado aos genótipos MM/MT. Utilizando-se desta mesma população, Dias et al. (13) identificaram 💸 não haver influência desta variante genética no fenótipo de reatividade vascular. A vasodilatação muscular induzida pelo exercício físico é semelhante entre 💸 os genótipos MM, MT e TT. Em adição, a melhora na resposta vasodilatadora induzida pelo treinamento físico não foi diferente entre 💸 os genótipos. Estes resultados sustentam a afirmação de que uma mesma variante em um único gene tem participação distinta na modulação 💸 de dois fenótipos. Conforme mencionado anteriormente, genes envolvidos na modulação de fenótipos multigênicos, como os de performance física humana, apresentam de 💸 pequena a moderada participação na regulação dos mesmos, mas, eventualmente, uma única variante genética em um gene específico pode apresentar 💸 grande participação na regulação destes fenótipos. Durante atividade muscular contrátil, parte do aumento na demanda energética é sustentada por ajustes cardiovasculares. O 💸 aumento do débito cardíaco somado à vasodilatação muscular garante maior redirecionamento de fluxo sanguíneo para a musculatura esquelética. A reatividade vascular 💸 é um fenótipo multigênico modulado por forças constritoras e dilatadoras. Dentre as dilatadoras, o óxido nítrico (NO) sintetizado nos vasos pela 💸 isoforma endotelial da enzima óxido nítrico sintase (eNOS) é reconhecido como uma das mais importantes (figura 1a). A variante G894T do 💸 gene da eNOS (cromossomo 7q36) resulta na transição do aminoácido glutamato (Glu) por aspartato (Asp) na posição 298 (Glu298Asp) da 💸 sequência polipeptídica da enzima.Dias et al. (2009)(14) verificaram que indivíduos portadores do genótipo TT (Asp/Asp) apresentam prejudicada vasodilatação muscular. Análises subsequentes in 💸 vivo comprovaram o fato inédito de que o NO é responsável por aproximadamente 90% da vasodilatação muscular induzida pelo exercício 💸 (figura 1b). Um exemplo de um único gene que, sinergicamente a outros genes, apresenta grande participação na regulação do fenótipo de 💸 vasodilatação. Este contexto tornar-se-á importante nas discussões subsequentes relacionadas aos potenciais genes candidatos ao doping genético. Características inatas e adquiridas Um "fenômeno" esportivo 💸 é o resultado da adequada exploração do potencial genético, através de estímulos externos como treinamento físico e dieta, somado à 💸 adequada preparação mental. Os debates relacionados às relativas contribuições das qualidades inatas versus experiências pessoais (Nature versus Nurture) para a determinação 💸 da máxima performance física, pouco acrescentam para o entendimento das particularidades dos atletas de elite. A errônea tentativa de separação entre 💸 gene e ambiente somada às controversas entre relatos pessoais e argumentos científicos amplifica a problemática. A edificação de "fenômenos" esportivos depende 💸 da interação entre genes e ambiente e, em adição, dos fatores psicológicos. A compreensão exata do quanto cada fator contribui para 💸 a expressão do produto final, ou seja, de um "fenômeno" esportivo, é desconhecida. Interessantemente, variantes genéticas também são encontradas em genes 💸 com potencial em influenciar as conexões neurais, podendo afetar características como humor, percepção de esforço, inteligência emocional, positivismo e agressividade.Lippi 💸 et al. (15) atentam para o fato de que o sucesso no esporte de alto rendimento depende de atributos como habilidade 💸 no controle das emoções, coesão, maturidade, capacidade de antecipação e tomada de decisão. Conjuntamente com a motivação e a persistência, estes 💸 atributos estariam ligados à performance mental. A influência de variantes em genes associados a fenótipos psicológicos vem sendo investigada. Detalhes relacionados a 💸 este tópico são encontrados em Bryan et al. (16) e Maliuchenko et al.(17). O máximo rendimento de atletas de elite é determinado 💸 pela máxima exploração do seu potencial genético, através de estímulos externos, somado à máxima expressão da performance mental. No entanto, o 💸 quanto cada fator irá contribuir para a edificação de um "fenômeno" esportivo está em parte na dependência da modalidade esportiva. Modalidades 💸 esportivas distintas exigem de forma diferente dos componentes genético, ambiental e psicológico. Talvez uma modalidade cíclica (ex. 100m atletismo) possa depender mais 💸 da máxima performance física e menos da coesão e tomada de decisão, quando comparada a uma modalidade acíclica (ex.futebol). Nesta última, 💸 uma maior performance mental poderia resultar em sucesso até mesmo na ausência de uma performance física excepcional. Independente deste detalhe, no 💸 mundo do esporte de alto rendimento predominao raciocínio de que o sucesso está na dependência da transposição dos limites fisiológicos, 💸 mesmo que para isso seja necessário o uso de substâncias e métodos não convencionais para a amplificação da performance física 💸 humana. DOPING Esforços foram feitos visando a criação de uma organização que pudesse promover, coordenar e monitorar as iniciativas contra o doping 💸 no esporte. O Código Mundial Anti-Doping (World Anti-Doping Code) foi elaborado e implementado pela Agência Mundial Anti-Doping (WADA - World Anti-Doping 💸 Agency) no sentido de harmonizar as questões políticas e diretrizes do anti-doping para todas as modalidades esportivas e em todos 💸 os países. Em adição, a WADA responsabiliza-se em emitir, a cada ano, uma lista atualizada dos compostos e procedimentos que caracterizam 💸 o doping. O doping é definido como o uso ilícito de substâncias e métodos visando a amplificação artificial da performance física 💸 e/ou mental. A intenção do controle anti-doping é a de zelar pela saúde dos atletas, além de promover igualdade na corrida 💸 pelo único propósito de vencer. Recentemente, o termo doping genético foi introduzido na lista da WADA (Prohibited List - International Standard) 💸 como sendo um novo método passível de utilização para a modulação da performance física e que, portanto, estaria proibido. De forma 💸 geral, o doping genético usufrui das avançadas estratégias em tecnologia de transferência de genes, desenvolvida para prevenir e tratar doenças 💸 através da manipulação da expressão de genes específicos. A WADA define o doping genético como sendo o uso não terapêutico de 💸 células, genes, elementos genéticos ou a modulação da expressão gênica com potencial em aumentar a performance atlética. As particularidades relacionadas à 💸 utilização das técnicas de terapia gênica para fins de doping serão revisadas no sentido de explicitar o real cenário do 💸 mundo do esporte de alto rendimento em um momento em que a possibilidade de criação de um atleta geneticamente modificado 💸 já é realidade. Terapia gênica A terapia gênica é caracterizada pela introdução de um material genético em células no sentido de graduar 💸 a funcionalidade de um gene ou substituir um gene não funcional. Esta estratégia foi desenvolvida e vem sendo aperfeiçoada com o 💸 propósito de prevenir, tratar ou aliviar os sintomas de doenças hereditárias ou desordens adquiridas. Basicamente, conhecer a via de sinalização na 💸 qual um gene está envolvido, identificar uma possível mutação neste gene e comprovar a disfunção causada pelo gene mutante são 💸 os passos iniciais que justificam a utilização da técnica. A terapia gênica pode ser realizada em linhagens de células germinativas ou 💸 somáticas. A introdução (knock in) ou deleção (knock out) de um gene exógeno em células germinativas resultará na propagação desta modificação 💸 para as novas células originárias. Já modificações através da introdução de um gene exógeno em células somáticas de um órgão ficariam 💸 restritas às células transfectadas. No primeiro caso, gerações subsequentes herdariam as alterações genéticas, enquanto que, no caso da transfecção, estas alterações 💸 ficariam restritas ao indivíduo transfectado. Por motivos técnicos e éticos, a aplicação da terapia gênica em linhagens de células germinativas de 💸 seres humanos não é permitida. Por outro lado, a terapia gênica em células somáticas representa uma tecnologia promissora para a terapêutica, 💸 mas ainda com poucos resultados positivos em estudos clínicos. Algumas deficiências relacionadas ao método ainda não foram solucionadas, o que pode 💸 resultar em risco de morte ou complicações oncogênicas, como em casos já relatados na literatura(18,19). Embora as discussões relacionadas à criação 💸 de atletas perfeitos por manipulação do material genético de células germinativas já circundam o mundo do esporte de alto rendimento, 💸 o doping genético representa as possibilidades de manipulação de genes em linhagens de células somáticas. Em adição, dentre os possíveis genes 💸 candidatos ao doping nem todos seriam modulados utilizando-se da forma clássica da terapia gênica, que consiste na introdução de um 💸 gene exógeno em células específicas no sentido de obter adequada expressão do mesmo. Exemplo desta exceção é a miostatina (GDF-8, growth 💸 differenciation factor 8; cromossomo 2q32. 2) que pode beneficiar-se da forma não clássica, na qual, teoricamente, a inibição do gene GDF-8 💸 por meio do silenciamento da expressão proteica deve ser conduzida para produzir o efeito hipertrófico desejado na musculatura esquelética. A tecnologia 💸 para a produção de proteínas por meio da manipulação de genes já é realidade. O fato do potencial efeito terapêutico destas 💸 moléculas estar ainda sendo testado em estudos pré-clínicos e clínicos, não exclui a possibilidade de que atletas já estejam fazendo 💸 uso das mesmas com o intuito de amplificar a performance física. Laboratórios de biologia molecular já utilizam a terapia gênica para 💸 experimentação animal e em estudos clínicos. A minimização dos riscos relacionados ao método requer ambiente adequado com tecnologia apropriada para a 💸 preparação dos vetores de transdução e controle de segurança e toxicidade por meio de testes laboratoriais. A permissão para a utilização 💸 da terapia gênica em humanos requer extremo controle e aprovação dos órgãos regulamentadores. Esta rigorosidade visa reduzir os riscos de morte 💸 e desenvolvimento de doenças associadas ao vetor viral e ao gene exógeno, além de evitar possíveis replicações e recombinações de 💸 vírus competentes(20). Mil quinhentos e trinta e sete investigações clínicas com terapia gênica para as mais variadas desordens estão sendo conduzidas 💸 em todo o mundo(21). A falta de total eficácia do método, em consequência do somatório de pequenas deficiências como vida curta 💸 das células transfectadas, toxicidade e ativação da resposta imune e inflamatória ao vetor viral, explicam em parte o fato da 💸 FDA (Food and Drug Administration) não ter aprovado para comercialização, até este momento, nenhum produto proveniente da manipulação de genes. Embora 💸 o propósito terapêutico das técnicas de terapia gênica pareça agradar aqueles empenhados com os avanços nos processos de regeneração de 💸 tecidos lesados, a principal aplicação para o esporte de alto rendimento está mesmo sustentada no doping genético. A diferença entre o 💸 uso da manipulação de genes visando terapêutica ou doping parece estar no fato de que o segundo, por natureza, não 💸 requer permissão, e a segurança não é uma real preocupação. Desenvolvido para investigações terapêuticas, o Repoxygen é uma vetor carregado com 💸 o gene da eritropoietina (EPO) e controlado por um elemento responsivo à hipóxia (HRE - hipoxia-responsive element). Rumores indicam que o 💸 Repoxygen já está em circulação no "mercado negro" e sendo utilizado para fins de amplificação artificial da performance física humana(22). Estudos 💸 de Lasne et al. (23) indicam a possibilidade de detecção do doping com o gene da EPO. No entanto, até o momento, 💸 nenhum teste anti-doping foi implementado pela WADA, o que resulta na falta de evidências caso este doping genético já esteja 💸 realmente sendo utilizado. Sistemas fisiológicos e genes candidatos ao doping A musculatura esquelética parece ser o principal alvo para a terapia gênica 💸 e, consequentemente, o doping genético. Além do estado pós-mitótico das células, o que garante maior período de expressão do gene exógeno(24), 💸 o tecido muscular é de fácil acessibilidade e bastante vascularizado(20). Um músculo esquelético transfectado com determinado gene pode resultar em efeito 💸 direto ou indireto sobre a performance física humana. Isso equivale dizer que, se o gene de interesse resultar em hipertrofia ou 💸 modulação da tipagem de fibras, o efeito é direto. Por outro lado, o músculo esquelético pode ser transfectado com o gene 💸 da EPO, exercendo efeito indireto sobre a performance física. Neste caso, o maquinário das células musculares é apenas utilizado para transcrição 💸 do gene e tradução da proteína EPO, um hormônio com a função endócrina principal de induzir eritropoiese na medula óssea. De 💸 forma geral, o doping genético permitiria ao atleta arquitetar os sistemas fisiológicos utilizando-se dos métodos direto e indireto para a 💸 modulação dos fenótipos musculoesquelético, cardiovascular, respiratório e sanguíneo. A especificidade da modalidade esportiva na qual o atleta está inserido direciona o 💸 interesse pela amplificação da força e/ou potência ou resistência. Posteriormente, o gene com potencial em desencadear tal resposta seria determinado. Conforme mencionado 💸 anteriormente, aproximadamente 200 variantes em genes específicos foram identificadas até o momento e mostraram influenciar a performance física humana e 💸 a boa forma relacionada à saúde(5). Esses genes são indicativos dos quais poderiam ser transfectados ou bloqueados no genoma humano, visando 💸 a amplificação da performance física (figura 2). Como a performance física é controlada por um conjunto de genes, aqueles com maior 💸 percentual de participação na modulação de um determinado fenótipo seriam os alvos candidatos ao doping. Basicamente, a amplificação das capacidades físicas 💸 força/potência ou resistência, além dos limites fisiológicos, pode ser alcançada com a modulação dos genes: eritropoietina (EPO; cromossomo 7q22), enzima 💸 conversora de angiotensina (ACE; cromossomo 17q23. 3), receptor ativado por proliferador de peroxissomo beta/delta (PPAR-β /δ; cromossomo 6p21.2-21. 1), coativadores transcricionais PGC-1α 💸 (PPARGC1A, cromossomo 4p15. 1) e -1β (PPARGC1B, cromossomo 5q33. 1), α -actinina 3 (ACTN3; cromossomo 11q13. 1), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF, 💸 cromossomo 6p12), fator de crescimento de fibroblasto (FGF, cromossomo 11q13. 3), fator de crescimento de hepatócito (HGF; cromossomo 7q21. 1), fator induzido 💸 por hipóxia 1α (HIF-1α ; cromossomo 14q21-q24), fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF1A; cromossomo 12q22-q23), interleucina 3 (IL3; 💸 cromossomo 5q31. 1), miostatina (GDF8; cromossomo 2q32. 2), folistatina (FST; cromossomo 5q11. 2) hormônio do crescimento 1 (GH1; cromossomo 17q24. 2) e fosfoenolpiruvato carboxiquinase 💸 (PEPCK-C; cromossomo 20q13.31). Genes com potencial em reduzir dor e processos inflamatórios causados por lesão e repetidos traumas também são alvos 💸 candidatos ao doping(20). Animais versus atletas geneticamente modificados Conforme mencionado anteriormente, as técnicas de terapia gênica ainda se deparam com problemas que 💸 inviabilizam baixar betano atualizado liberação. A maioria dos resultados terapêuticos promissores com potencial em resultar em amplificação artificial da performance física humana são 💸 provenientes de estudos pré-clínicos. Em adição, os resultados expressivos são, em grande parte, provenientes de estudos com modelos de animais transgênicos 💸 para doenças humanas. Não se pode esperar que modificações em células germinativas produzam resultados equivalentes aos verificados quando as modificações são 💸 realizadas em células somáticas. É improvável que a transfecção de um gene in vivo atinja todas as células somáticas de um 💸 tecido alvo. A transfecção do gene IGF por vetor viral em músculo esquelético de rato(25) pode não desencadear o mesmo grau 💸 de hipertrofia quando comparado a um animal transgênico para o gene IGF(26). Além disso, na transfecção por vetor viral, a resposta 💸 hipertrófica ocorreria apenas no local da aplicação e nas células transfectadas. Estes resultados com animais sugerem o uso do gene IGF 💸 como uma possível estratégia terapêutica em doenças relacionadas às disfunções musculares. Se os possíveis benefícios para pacientes com doenças musculares seriam 💸 reproduzíveis em indivíduos saudáveis e atletas, esta questão é desconhecida. Nenhum estudo clínico com terapia gênica com o gene IGF está 💸 sendo realizado neste momento(21). No entanto, o potencial do gene IGF em causar hipertrofia pode resultar em ganho extra de força/potência 💸 para atletas. A introdução em um atleta de um seguimento de DNA contendo gene que possa, quem sabe, duplicar a produção 💸 de uma proteína de interesse ou material genético que possa silenciar a produção de outra proteína, caracteriza o doping genético. Além 💸 dos riscos intrínsecos do procedimento de terapia gênica para fins de doping, não existe comprovação de que este seja eficaz 💸 em produzir o efeito fisiológico desejado. A EPO, excretada principalmente pelo fígado, estimula a eritropoiese sustentando a manutenção dos valores fisiológicos 💸 de hemoglobina e hematócrito. A transfecção do gene da EPO para a musculatura esquelética de macacos aumentou em 75% o hematócrito(27). Embora 💸 o estudo tenha comprovado a eficiência da transfecção do gene da EPO em animais de médio porte, os autores atentam 💸 para o fato de que estes resultados apenas facilitam o início das investigações em estudos com humanos. Uma vez que a 💸 aquisição da máxima performance física é em parte dependente do fornecimento de oxigênio para a musculatura esquelética, por meio da 💸 capacidade de transporte no sangue, hematócrito e hemoglobina elevados poderiam amplificar o desempenho principalmente em provas de resistência. No entanto, esta 💸 elevação, somada à desidratação associada ao exercício físico, aumenta a viscosidade do sangue. Além de causar sobrecarga de trabalho cardiovascular, esta 💸 viscosidade aumentada pode resultar em bloqueio da microcirculação seguido de morte. Receptores ativados por proliferador de peroxissomo (PPAR) são receptores nucleares 💸 envolvidos no controle da plasticidade da musculatura esquelética. A isoforma PPAR-β /δ está envolvida com a modulação da tipagem de fibras 💸 musculares e com o estímulo da biogênese mitocondrial. Em adição, o PPAR β /δ modula a expressão de genes envolvidos na 💸 síntese de enzimas reguladoras da captação e oxidação de ácidos graxos e de genes envolvidos na síntese das isoformas proteicas 💸 sarcoméricas, específicas das fibras de lenta contração. Animais transgênicos para o gene PPAR-δ apresentam amplificação da capacidade de resistência, com aumento 💸 de 67% e 92% no tempo de exercício e distância percorrida, respectivamente(28).Lunde et al. (29) confirmaram o fato de que a 💸 tipagem de fibras musculares é modulada no sentido IIb IIa I, até mesmo com a transfecção do gene PPAR-δ em 💸 células somáticas. Estes resultados, provenientes de modelos animais, demonstram que fadiga e resistência podem ser moduladas por manipulação genética em fibras 💸 musculares adultas e em estado pós-mitótico, sugerindo que o uso do gene PPAR por atletas possa amplificar a performance física 💸 em provas de resistência, por aumentar a proporção de fibras musculares do tipo I. O fator 8 de crescimento e diferenciação 💸 (miostatina), diferentemente do IGF e GH, limita o crescimento da musculatura esquelética e parece exercer duas funções distintas: 1) controlar 💸 o número de miofibras do músculo em desenvolvimento na fase pré-natal; e 2) regular o processo hipertrófico em células pós-mitóticas(30). Animais 💸 knockout para o gene GDF-8, apresentam volume de massa muscular aproximadamente duas vezes maior, em comparação aos animais controle(31). Este aumento 💸 parece resultar da combinação entre hipertrofia e hiperplasia das células musculares. Em um outro estudo, animais knockout para o gene GDF-8 💸 e knockin para o gene da folistatina apresentaram volume de massa muscular aproximadamente quatro vezes maior, em comparação aos animais 💸 controle(32). A folistatina é um antagonista da miostatina e neste estudo comprovou modular o volume de massa muscular também por vias 💸 que não a da inibição da miostatina. Conforme mencionado anteriormente, uma forma não clássica de terapia gênica para o GDF-8 seria 💸 com o uso do RNA de interferência (RNAi), um mecanismo que inibe a expressão do gene no estágio em que 💸 ocorreria a tradução do RNAm na sequência polipeptídica. Até o momento, resultados semelhantes aos verificados em modelos animais não foram reproduzidos 💸 em investigações com humanos. No entanto, os estudos apresentados sugerem que a inibição da miostatina e/ou transfecção com o gene da 💸 folistatina possa resultar em aumento de performance física para atletas engajados em modalidades que exigem força/potência muscular. As entrelinhas da genética, 💸 performance física humana e doping genético A complexidade dos mecanismos celulares e das interações moleculares não permite que o raciocínio sobre 💸 a genética seja "linear". Imaginemos que a natureza contrariasse as estatísticas e trouxesse ao mundo um único indivíduo que, já na 💸 fase adulta, descobrisse possuir os genótipos de preferência para os 23 genes, ou seja, ser o portador do "ótimo perfil 💸 poligênico para resistência". Teoricamente, a exposição deste indivíduo à rotina de atletas maratonistas iria, em pouco tempo, resultar no desenvolvimento de 💸 um "fenômeno" das provas de longa duração. Surpreendentemente, este raciocínio poderia não corresponder à realidade. A complexa interação entre gene e ambiente, 💸 somada a detalhes observacionais referentes ao histórico de vida de atletas de elite, sustentam a hipótese de que a máxima 💸 contribuição de uma genética extremamente favorável estaria na dependência do tempo de exposição destes genes ao estímulo do treinamento. Simplificadamente, isso 💸 equivale dizer que o potencial de resposta dos genes na fase adulta está em parte na dependência do grau da 💸 "agressividade" com que estes genes foram estimulados desde a infância. O doping com a transfecção do gene da EPO é pensado 💸 no sentido de aumentar a concentração das hemácias e, consequentemente, a capacidade de transporte de oxigênio no sangue. Semelhante a um 💸 quadro de policitemia, esta conduta causa sobrecarga de trabalho para o sistema cardiovascular, além de aumentar o risco de morte. Em 💸 adição, a diminuição do volume plasmático, como consequência da perda hídrica durante o exercício físico, aumenta ainda mais a viscosidade 💸 do sangue. Uma fadiga central poderia aparecer precocemente como resultado da sobrecarga de trabalho cardíaco. Se o benefício resultante do aumento da 💸 captação de oxigênio pelos tecidos periféricos superasse o desgaste cardiovascular causado pela densidade aumentada do sangue, seria razoável acreditar que 💸 o gene da EPO poderia resultar em aumento de performance física. No entanto, até o momento não existe comprovação para tal 💸 fato. Alternativamente, um maior fornecimento de oxigênio para o músculo em exercício poderia ser conseguido através do aumento do fluxo sanguíneo 💸 local. Uma vez que o NO é responsável por aproximadamente 90% da capacidade de vasodilatação muscular em resposta ao exercício, o 💸 gene da eNOS seria um candidato ao doping genético. A transfecção com o gene da eNOS para a musculatura esquelética de 💸 membros inferiores de atletas de resistência poderia aumentar ainda mais a síntese do NO durante a prova, resultando em, quem 💸 sabe, duplicação da vasodilatação. No entanto, queda na pressão de perfusão tecidual e na pressão arterial seriam os possíveis efeitos colaterais 💸 causados pelo excesso de resposta vasodilatadora. No caso do uso da terapia gênica para fins terapêuticos, a preocupação com o efeito 💸 fisiológico causado pela transfecção parece não ser relevante a partir do momento em que o gene exógeno teria a função 💸 de normalizar a concentração de uma proteína, enzima ou hormônio. Diferente do doping genético, na qual a intenção é elevar a 💸 concentração da proteína, enzima ou hormônio para valores acima das consideradas fisiológicas. Neste caso, os possíveis efeitos alcançados na amplificação da 💸 performance física sempre estarão acompanhados de riscos iminentes para a integridade fisiológica do atleta. CONCLUSÃO Os avanços da genômica funcional vêm comprovar 💸 o que há tempos eram apenas suspeitas. A excelência no esporte de alto rendimento, dependente em parte da máxima performance física, 💸 está sob o controle de genes. Embora o rastreamento dos genes moduladores dos complexos fenótipos de performance física esteja em andamento, 💸 já é possível compreender como variantes em genes específicos modulam as adaptações ao treinamento físico, sustentando as hipóteses do porquê 💸 aqueles indivíduos mais responsivos se tornam os "fenômenos" do esporte. A justificativa para a discussão isolada sobre o componente genético do 💸 atleta de alto rendimento sustenta-se na dificuldade de se tratar, ao mesmo tempo, de todos os tópicos que modulam estes 💸 complexos fenótipos. Parece ter ficado claro no discorrer desta revisão que a excelência é consequência do somatório da máxima performance física 💸 com a máxima performance mental. Atletas nascem como pessoas comuns e, se estimulados, são naturalmente selecionados para expressar baixar betano atualizado máxima performance 💸 física em modalidades específicas. De forma geral, aqueles portadores de variantes genéticas com potencial influência na capacidade de força/ potência, pouco 💸 ou nenhuma chance teriam de se destacar em modalidades que exigem da capacidade de resistência. Embora a ciência venha confirmando o 💸 fato de que atletas de elite são o resultado de raras combinações genotípicas, o mundo do esporte ainda conta com 💸 o uso ilícito de substâncias e métodos com potencial em amplificar de forma artificial a performance física, além dos limites 💸 impostos pela genética. Em se tratando de doping genético, o grosso raciocínio de que dois genes produzem o dobro do resultado, 💸 justificaria a desenfreada busca pelo método. A tecnologia para a manipulação de genes está disponível e a utilização do doping genético 💸 visando a criação de atletas geneticamente modificados já é realidade. Laboratórios de biologia molecular, legalizados ou clandestinos, que estejam compactuando com 💸 o doping genético, podem estar utilizando-o mesmo sem a garantia de segurança e de resultados positivos para a amplificação da 💸 performance física humana. A falta de casos comprovados de atletas geneticamente modificados não exclui a possibilidade de que estes atletas já 💸 estejam sendo "produzidos" em laboratório, uma vez que a WADA não implementou, até o momento, testes para o anti-doping genético. Em 💸 adição, estes atletas geneticamente modificados não necessariamente estariam expressando performance física superior àquela limite, determinada naturalmente por baixar betano atualizado combinação genotípica. Todos 💸 os efeitos desejados de amplificação da performance física em humanos com o uso da manipulação de genes são baseados em 💸 resultados provenientes de estudos com modelos animais ou investigações clínicas. Se estes mesmos resultados seriam replicáveis em indivíduos saudáveis e atletas, 💸 esta questão é desconhecida. Observe que no tópico anterior "Animais versus atletas geneticamente modificados" as evidências são provenientes de estudos com 💸 modelos animais, o que permite apenas "sugerir" que tais efeitos poderiam ser alcançados em atletas. Para o nosso conhecimento, as técnicas 💸 estão disponíveis e atletas geneticamente modificados podem estar circulando pelas arenas de competição. No entanto, não se sabe se esses atletas 💸 estariam se beneficiando do doping genético. Não existe comprovação de que os genes candidatos ao doping resultem em real amplificação da 💸 performance física em atletas de elite. As complexas evidências científicas somadas às inúmeras hipóteses geradas não são de fácil interpretação. Os promissores 💸 resultados de amplificação da performance física em modelos animais têm chamado a atenção daqueles envolvidos e interessados no esporte de 💸 alto rendimento. Além de conceitos errôneos, hipóteses e teorias estão sendo propagadas como absolutas verdades. De forma demasiada, as mesmas crenças propagadas 💸 para o doping convencional estão sendo reproduzidas com o doping genético. Fere os princípios éticos a tentativa de investigação do uso 💸 da terapia gênica em atletas, com a intenção de comprovar aquelas hipóteses geradas. Mesmo considerando que poucas são as "certezas"relacionadas ao 💸 contexto da genética, performance física humana e doping genético, os conceitos do senso comum não devem sobrepor-se às reais evidências 💸 científicas. Todos os autores declararam não haver qualquer potencial conflito de interesses referente a este artigo. Genótipo e Fenótipo - Genótipo é 💸 a constituição genética de um indivíduo, determinada pelo par de genes alelos, um recebido do pai e outro da mãe. O 💸 fenótipo é a característica observável ao nível bioquímico, fisiológico ou morfológico, determinado pela interação entre os genes e o meio 💸 ambiente. Variante Genética - Alteração na sequência de nucleotídeos de um alelo. Pode ser referida com polimorfismo genético quando a frequência do 💸 genótipo mais raro em uma população é superior a 1%. Genômica Funcional - Estudo das respostas fisiológicas com base na análise 💸 de genes. SNP - Troca de um único nucleotídeo na sequência de bases de um gene. Homozigoto e Heterozigoto - Homozigose refere-se 💸 a dois alelos de um mesmo gene com sequências de nucleotídeos idênticas. Heterozigose refere-se a dois alelos de um mesmo gene 💸 com sequências de nucleotídeos diferentes. PLEIOTROPISMO - termo designado à caracterização de um único gene envolvido na modulação de mais de 💸 um fenótipo. CÉLULAS GERMINATIVAS E CÉLULAS SOMÁTICAS - Células germinativas ou reprodutivas possuem (n = haploides; 23 cromossomos) e são representadas 💸 por oócito e espermatozoides, em humanos e animais. Células somáticas (2n = diploides; 2x23 cromossomos) são todas as células, excluindo as 💸 destinadas à formação de gametas (n). TRANSFECÇÃO - Transferência de um gene exógeno para células somáticas. PRÉ-CLÍNICO E CLÍNICO - As investigações 💸 em terapia gênica se dividem em: pré-clínico, fase na qual os testes são realizados utilizando-se de animais de laboratório; e 💸 clínico, fase na qual os testes são conduzidos em humanos. VETOR DE TRANSDUÇÃO - O vetor que conduzirá o gene exógeno 💸 ao tecido alvo é, normalmente, um vírus. A utilização de vírus para a transdução é um dos métodos utilizados para a 💸 transferência de genes. PÓS-MITÓTICO - Células somáticas não mais em divisão celular. TRANSGÊNICOS - Animais geneticamente modificados e que transmitem as modificações 💸 do genoma para gerações subsequentes. POLICITEMIA - Aumento do hematócrito. Pacientes com Chuvash Policitemia apresentam mutação no gene VHL, envolvido na regulação 💸 da transcrição do gene da EPO. I refer to all the days as "Bonus Days." Now that I am in my golden years I refer to them as "Double Bonus Days!" |